domingo, 8 de novembro de 2009

Iniciação

A tardia participação neste espaço da minha parte está inerente a uma reflexão pessoal que tive que fazer. Pensei até que ponto serei eu uma relativista. Após alguns momentos com o meu pensamento cheguei à conclusão que no fundo todos somos e não somos relativos e, por isso mesmo, até o facto de ser relativo acaba por ser relativo. Perdoem as redundâncias mas é a única maneira que encontro de me expressar. Julgo que apesar de ter o meu lado de "relatividade" embora equacione sérias dúvidas à teoria (filosoficamente falando), não sou de forma alguma moderada. Tenho ideias que não enquadro no campo daquilo que são as ideias das pessoas "moderadas". Sou de acção não de especulação, operativa acima de tudo e sinceramente espero que os landmarks da minha existência pessoal me continuem a guiar no caminho da não especulação dado que, quer queiramos quer não, os moderados demoram tempo de mais a decidir e têm medo ao risco. Essa "riscofobia" acaba por não entrar naquilo que é a minha forma de pensar. É evidente que existem situações em que a moderação deve ser chave de consenso mas na maioria dos casos as posições radicais e de corte total com o estabelecido são aquelas que conseguem sempre ir mais além.

Não acredito de forma alguma em teorias que dizem que nunca existem cortes totais em nada. A esses chamo mentirosos...moderados.

Uma abordagem com toda a polémica cheia de simbologia para que me torturem intelectualmente neste espaço.

4 comentários:

  1. Marta,

    desde logo, então devo pedir minha exoneração! Também não sou NADA moderado! Quanto aos relativos, ainda engano um pouco, mas de moderado...

    Parabéns pelo post

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  2. "os moderados demoram tempo de mais a decidir e têm medo ao risco. "

    Nao concordo. Os moderados podem pensar mas nao demoram tempo. Nao tem a ver com o correr riscos ou nao.
    E o tempo que pensam , é o suficiente ( para eles) para saberem o quando devem avançar.

    Ser.se relativo é ter duvidas, questionar , querer aprender.

    Nao e muito com o facto de arriscar ou nao. Pelo menos eu penso assim

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  3. Não simpatizo muito com relativismos.

    E creio firmemente que não existem cortes radicais em nada, garantindo-lhe que não sou mentirosa ...nem moderada nem de outro tipo qualquer.

    Cumprimentos.

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  4. São:
    Crê ou o academismo vigente meteu-lhe na cabeça isso?

    Francisco:
    Dependendo do conceito que tivermos de moderado e de relativo! É tudo no fundo uma questão terminológica.

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