quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Passagem de ano relativa mas nada moderada

A Passagem de ano é sempre daqueles momentos muito especiais:

Recordam-se momentos vividos durante o ano que está a findar, planeiam-se projectos para o que vem...................

O fim de ano é sempre aquele momento em que nos dá uma sensação de novo. Mas só por um dia. Apenas naquele momento das 12 badaladas. (nunca percebi essa das 12 badaladas).

Apesar de se fazerem votos de sucesso para o ano seguinte, e que tudo corra melhor no novo ano; esse sucesso ou o que seja apenas dura aqueles "momentinhos". Depois tudo volta ao normal. É mais um ano.....

Apesar de tentar explicar a relatividade do "Novo Ano", as passagens de ano nunca são MODERADAS.

Se há caso em que não há moderação, hoje à noite é um exemplo disso

Bom ANO!!!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Navidad !



Que todos vivamos una bella y feliz Navidad !!

Rodolfo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Desistência

Comunico aos seguidores e colaboradores deste espaço que deixarei de participar nele. Não faz sentido estar como colaborador, visto não existir o mínimo de actividade. Agradeço o convite feito pelo Francisco.

Os meus cumprimentos a todos. Boas festas.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

domingo, 15 de novembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

Iniciação

A tardia participação neste espaço da minha parte está inerente a uma reflexão pessoal que tive que fazer. Pensei até que ponto serei eu uma relativista. Após alguns momentos com o meu pensamento cheguei à conclusão que no fundo todos somos e não somos relativos e, por isso mesmo, até o facto de ser relativo acaba por ser relativo. Perdoem as redundâncias mas é a única maneira que encontro de me expressar. Julgo que apesar de ter o meu lado de "relatividade" embora equacione sérias dúvidas à teoria (filosoficamente falando), não sou de forma alguma moderada. Tenho ideias que não enquadro no campo daquilo que são as ideias das pessoas "moderadas". Sou de acção não de especulação, operativa acima de tudo e sinceramente espero que os landmarks da minha existência pessoal me continuem a guiar no caminho da não especulação dado que, quer queiramos quer não, os moderados demoram tempo de mais a decidir e têm medo ao risco. Essa "riscofobia" acaba por não entrar naquilo que é a minha forma de pensar. É evidente que existem situações em que a moderação deve ser chave de consenso mas na maioria dos casos as posições radicais e de corte total com o estabelecido são aquelas que conseguem sempre ir mais além.

Não acredito de forma alguma em teorias que dizem que nunca existem cortes totais em nada. A esses chamo mentirosos...moderados.

Uma abordagem com toda a polémica cheia de simbologia para que me torturem intelectualmente neste espaço.

sábado, 7 de novembro de 2009

Relativismo Cultural

"Cada vez que nós somos levados a qualificar uma cultura humana de inerte ou estacionária devemos então nos perguntar se este imobilismo aparente não resulta da ignorância na qual nós estamos sobre seus interesses verdadeiros, conscientes ou inconscientes, e se, tendo critérios diferentes dos nossos, se esta cultura não é, em relação a nós, vítima da mesma ilusão.

A civilização ocidental é inteiramente voltada, há dois ou três séculos, para a disponibilização para o homem de meios mecânicos cada vez mais possantes. Se se adota este critério, faremos da quantidade de energia disponível por habitante a expressão do maior ou menor grau de desenvolvimento das sociedades humanas. A civilização ocidental, sob sua forma norte-americana, ocuparia o primeiro lugar, as sociedades européias viriam em seguida, e no fim da fila, uma massa de sociedades asiáticas e africanas, que se tornariam rapidamente indistintas...

...Se o critério adotado tivesse sido o grau de aptidão a vencer os meios geográficos mais hostis, não há dúvida que os esquimós, de um lado, e os beduinos do outro, seriam os vencedores..."

Race et Histoire,
Claude Lévi-Strauss (28/11/1908-30/10/2009)

Não é absolutamente a essência do relativismo cultural?

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Novo Governo

Acham que o novo governo será relativamente moderado?

Com a entrada de mais independentes?

Com a saida de Lino, Lurdes Rodrigues e Pinho?

Ou será mais "arrogante"?

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Certo ou Errado ?

Encontrei este texto do grande humorista francês Raymond Devos sobre a dualidade certo/errado e achei interessante trazê-lo para este blog que trata do relativismo.

Certo ou Errado ?
Raymond Devos

"Nunca se sabe quem está certo e quem está errado.
É difícil julgar. Eu durante muito tempo
dei razão a todo mundo.
Até o dia em que percebi
Que a maioria das pessoas a quem eu dava razão estavam erradas !
Então, eu tinha razão !
Em consequência, estava errado !
Errado por dar razão às pessoas que cometiam o erro
de achar que elas tinham razão.
Quer dizer que eu, que não estava errado,
não tinha nenhuma razão para não achar que estavam erradas
as pessoas que acreditavam ter razão, já que elas o estavam !
Tenho razão, não? Pois se elas estavam erradas !
E além disso sem razão ! Neste ponto, eu insisto, porque ...
eu também, às vezes estou errado.
Mas quando estou errado, tenho minhas razões, que eu não forneço.
Isto significaria reconhecer que estou errado !!!
Tenho razão, não ? Vejam ... me acontece também
De dar razão à pessoas que tem razão.
Mas, isto também, está errado.
E como se eu achasse que estão erradas as pessoas que estão erradas.
Não há razão para isto !
Resumindo, eu acredito que estamos sempre errados por tentar
ter razão diante de todas as pessoas que tem
boas razões para acreditar que elas não estão erradas !"

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Vem aí o TGV....

Este modelo com esta cor é a correcta?

Ou era melhor um cor-de-rosa?

domingo, 18 de outubro de 2009

Relacional-Relativo

a relatividade é uma delimitação. o relativo diz respeito ao relacionamento- multipolaridade, dissolução o ab_soluto; dissolução de certezas- aumento das certezas- diversas. definição: a carne torcida na sua derme putrefacta- a bruma.

relatividade: relacionado com o sujeito, relativo a si-mesmo. Princípio da autonomia, do foro íntimo, o foral autojurisdicional- julgamento ab_soluto para si-mesmo, do âmbito subjectivo. A insolvência do ob_jectivo.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Passos Coelho e os erros da precipitação

Mais rápido que o coelhinho da Duracel, Pedro Passos Coelho surge a dar um entrevista em horário nobre, na TVI, poucas horas depois de se confirmar que Manuela Ferreira Leite não se recandidatará à liderança do PSD, e menos de 48 horas depois da derrota autárquica do seu partido. Este é um ponto prévio de reflexão: para quem diz não ter pressa, Passos Coelho pareceu precipitar-se na escolha do tempo.
De relevante disse o que inequivocamente já se sabia há muito: é candidato à liderança do PSD. Era o momento certo de o dizer? A seguir ao suicídio que seria fazê-lo em campanha autárquica, era o segundo momento possível. Demasiadamente apressado, a meu ver. Pelos tempos que referi acima. Mas também admito que não tivesse outras hipóteses: os espaços mediáticos estavam condicionados pela omnipresença de Pacheco Pereira, Marcelo Rebelo de Sousa e outros. Que iam impondo a sua ideia dilatória. Passos Coelho entendeu, melhor ou pior fazâ-lo já. A uns terá soado como punhalada nas costas da liderança. A mim pareceu-me o tradicional PSD afogueado, ainda que lhe reconheça a desvantagem na presença televisiva face aos opinion makers do partido.
Na substância contudo, creio que cometeu três erros fundamentais.
1) A forma como avançou com a ideia de ser candidato, única razão para dar uma entrevista hoje, obrigava-o a ser igualmente lesto, se era importante marcar território a pedir eleições antecipadas no partido. Se, como diz, alguma coisa resultou da plataforma de debate que andou a promover, terá já a vantagem de um programa e sabemos que, melhor ou pior, tem uma equipa. O receio impediu Passos Coelho de exigir já eleições. E o tempo, funcionará sempre contra ele. Permite a organização aos adversárias. E permite a percepção, muito justa aliás, de que as ideias que andou a debater não eram tão boas quanto isso. O caso da privatização da CGD é paradigmático. É original alguém apresentar-se como candidato a líder de um partido a ter de explicar um erro da sua primeira candidatura. E não ficou claro que Passos Coelho entenda porque é que é errado privatizar a CGD sejam quais forem as circunstâncias. Ele acha errado, "neste contexto". Eu pergunto se ele tem a percepção de que uma crise financeira pode voltar a suceder rapidamente e que um grande banco público é essencial na estabilização, em conjunto com o Banco de Portugal? O PS tem uma posição clara sobre a CGD enunciada pelo PM: é pública! Qual a posição de Passos Coelho?
2) Para além da urgência do anúncio implicar uma consequência de urgência de eleições que ele não se atreveu a pedir, e além da ideia de que afinal a plataforma de reflexão não o preparou a ser já candidato, Passos Coelho terá alienado apoios e arranjado inimigos nesta apresentação televisiva. O estatuto dos Açores é uma brincadeira face ao caso das escutas, na óptica do Presidente da República. Sabemos que o cavaquismo nunca estaria com Passos Coelho. Mas podem estar os barrosistas, delfins eleitos de Cavaco, ou os mendistas, leais ao PR, depois de Passos Coelho questionar a conduta de Cavaco neste caso, dizendo-o fragilizado?
Pessoalmente não posso concordar mais com a honestidade de Passos Colho. Cavaco está mais que fragilizado. Mas não tenho memória de alguém a líder do PSD nos últimos 15 anos começando por ferir de morte Cavaco Silva. Por muito que o partido esteja revoltado com o PR, e por muito que os cavaquistas estivessem sempre contra Passos Coelho, a percentagem residual que lhe desse o benefício da dúvida não terá aceite esta posição de bom grado. E isto só fomenta o surgimento de um candidato, que unificando as alas barrosistas, mendistas e com o beneplácito de Cavaco, possa ser imbatível para Passos Coelho.
3) Eu não sei se Passos Coleho se deu conta mas foi tremendamente deselegante a forma como, enquanto candidato a líder se apresentou ao seu hipotético grupo parlamentar. Começar por apelar à substituição da velha guarda, quando ela está em peso no grupo parlamentar do PSD, de Couto dos Santos a Deus Pinheiro, passando por Pacheco Pereira, Passos Coelho terá dado um grande passo em relação a um hipotético relacionamento difícil com a liderança do grupo parlamentar do PSD.
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A sua posição sobre os estímulos do estado, a mudança de rumo na CGD, e o fim da tese da asfixia, ideias com as quais, enquanto independente de esquerda só posso concordar, podem ter tido o ónus de ferir a simpatia que os liberais do partido teriam por ele. Ainda que ligeiramente.
Em suma, se Passos Coelho sabia que ia falar hoje, precisa de rever quem lhe escreva os guiões. Porque hoje ele deu um presente à tal velha guarda do PSD.

Por um ambiente melhor



Venho eu descansado para casa, quando me deparo com o crime acima ilustrado. Obviamente, não se pode compactuar com tamanho desrespeito pela paisagem.



Achei por bem, antes que me acusassem, muito justamente, de ódio à República e ao seu simbólico trapo, captar uns segundos do único Rei a quem presto vassalagem. Ia ele iluminar as regiões obscuras do Mundo. De mau cineasta me podem acusar, mas nunca de falta de sentido patriótico!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Democracia: um cancro "relativista"

Um povo que em duas semanas se sujeita a dois exercícios de adestramento sem sombra de protesto, caminha, dignamente, sempre dignamente, para o seu único e bem merecido destino: a extinção.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O Paradoxo do relativismo

[agradeço desde já ao Francisco o convite para este projecto, para o qual tentarei contribuir de modo consistente]

Se encarado como um sistema de pensamento, o relativismo pode padecer dos males que o enformam. A inexistência de verdades absolutas impediria a validade da afirmação "não exitem verdades absolutas" pois esta é em si mesmo uma afirmação absoluta...Estará então o relativismo negar-se a si próprio, então? E a permitir...a existência de verdades absolutos.
Niels Bohr dizia na Física: "Um paradoxo! Estamos a chegar a algum lado". Se quisermos acreditar que o paradoxo é fonte de conhecimento, o paradoxo do absoluto implícito na negação do absoluto terá de ser de algum modo superado...
Pode a resposta estar no falsificacionismo de Popper? Nenhuma teoria poderá ser provada como verdadeira, apenas falsificada?
(também aqui)

Frases relativistas I

"podemos concluir que o Relativismo é um termo filosófico que se baseia na relatividade do conhecimento e repudia qualquer verdade ou valor absoluto. Todo ponto de vista é válido."

(fonte www.wikipedia.org)

neste ponto de vista , o relativismo não será um pouco chato?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O Relativismo e a Abertura de Mente

[Desde já muito obrigado pelo convite, Francisco. Vou tentar manter-me à altura do blog. Boa sorte para todos ;)]

A corrente do verdadeiro relativismo caracteriza-se pelo facto de não existirem quaisquer verdades absolutas. Isto é, o que é verdade para mim é-o apenas e somente para mim, tanto que essa verdade não deve ser imposta a ninguém nem considerada superior a qualquer outra. E isto aplica-se também ao próprio relativismo.
Entramos, então, num ponto sensível deste tipo de correntes de pensamento - todas as verdades são relativas, dependendo da pessoa, do enquadramento cultural e histórico de cada um. Logo, todas as verdades têm a mesma validade, até mesmo as verdades de uma pessoa que tenha uma mente fechada e que ache o relativismo errado. Um verdadeiro relativista não pode censurar alguém que diga que o relativismo está errado e que só ele está certo, e isso por vezes é o mais complicado de atingir.

Assim, como verdadeiro relativista que me considero, afirmo que, para mim, todos somos iguais. Independentemente da cor, credo, língua ou sexo, todos valemos o mesmo, na minha opinião. Não censuro, no entanto, Hitler ter apregoado a superioridade da raça ariana, pois essa era a sua verdade. Posso censurar - e censuro -, sim, o facto de ele ter atentado contra a liberdade individual e integridade física de judeus, deficientes, homossexuais, ciganos e outros.


E pronto, por hoje é isto. Espero que tenha feito sentido :)

"pantes anthrôpoi tou eidenai oregontai physei"

Tudo é relativo e mais blá, blá, blá, blá. Vamos lá pensar um bocado nisto.

A Lagarta e Alice olharam uma para a outra durante algum tempo, em silêncio: por fim, a Lagarta tirou o cachimbo da boca e falou-lhe com uma voz lânguida e sonolenta.
-Quem és tu? - disse a Lagarta.
Estas palavras não eram lá muito encorajadoras para começar uma conversa. Alice respondeu timidamente: - Eu... Senhor, eu agora neste momento nem sei. Sei, pelo menos, o que eu era, quando me levantei esta manhã, mas acho que devo ter mudado várias vezes desde essa altura.
- Que história éssa? - disse a Lagarta, com um ar severo. Explica-te bem!
- Eu não me posso explicar, senhor, porque eu não sou eu, percebe... - disse Alice.
- Não percebo, não! - disse a Lagarta.
- Acho que não me sei explicar melhor - respondeu Alice, muito delicadamente -, porque, para começar, nem eu mesma percebo; mudar tantas vezes de tamanho, num só dia, faz muita confusão.
- Isso é que não faz - disse a Lagarta.
- Bem, tavez o senhor ainda não tenha sentido isso - disse Alice -, mas quando tiver de se transformar em Crisálida, sabe, e isso há-de acontecer-lhe um dia, e depois disso em borboleta, penso que vai achar isso tudo um pouco estranho, não vai?
- Não vou achar mesmo nada estranho - respondeu a Lagarta.
- Bem, talvez o senhor sinta de uma maneira diferente - disse Alice; - tudo o que sei é que, se fosse eu, achava isso muito estranho.
- Se fosse eu...! - exclamou a Lagarta, com um ar de desprezo. - Mas quem és tu?

Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas.

sábado, 3 de outubro de 2009

Portugal, País Tropical...

Só mesmo em Portugal é que em Outubro se consegue ir á praia.....

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

'' PORQUE QUERO SER RELATIVO ''


Ontem, hoje e amanhã, as conversas são como cerejas, posso até inventar dizer, estes que por desprezo ou até azedos que me visitam neste espaço, digam: 'Foda-se, este gajo é burro que nem carroça...'

Já fiz, percorri e até acompanhei merdas sem jeito, mas volto e digo, a relatividade é nós saber-mo estar num espaço, mesmo que esse seja o espaço. para nos mandar à merda...

Claro que essa expressão normalmente vem aliada ao típico "o problema sou eu e não tu", que é quase tão mau como o "eu gosto de ti mas como amigo" . Mas porque raio é que o gajo/gaja que encorna, mente e trai é escolhido em detrimento de algumas das melhores pessoas que conheço?

Porque é que quando acabam connosco e nos apanham desprevenidos somos sempre os maiores fofinhos do mundo e as pessoas perfeitas, "só que o mal sou eu e não tu" ?
Dizem-nos que somos as melhores pessoas do mundo, mas pelos vistos não o suficiente para continuarmos com quem gostamos. É notório que não há sinceridade pura para evitar que a outra pessoa saia magoada, no entanto isto impede-nos de progredir, porque se soubéssemos qual era o problema a recuperação era muito mais rápida e podíamos corrigir algum comportamento do qual provavelmente nem nos apercebemos.
Isto faz-me dar muito mais valor àquela tisica altura em que se acabou com alguém, as feridas estão saradas e sentimos que não precisamos de ninguém e que estamos bem é sozinhos ! Claro que o tempo passa, a dor esquece-se, e mais tarde aparece sempre alguém que nos começa a fazer pensar de outra maneira. Ora é a amiga para a qual começamos a olhar com outros olhos, ou a miúda dos óculos de massa e camisola de gola alta que encontramos todos os dias na sala de estudo ou pura e simplesmente uma ilustre desconhecida. Entramos assim num terrível e interminável ciclo que se irá repetir até ao extinguir da raça humana. O ser humano é o único animal que consegue repetir incessantemente os mesmos erros e nunca aprender com eles. Deduzo assim que o facto de sermos humanos nos categoriza como sendo estúpidos!

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Relativismo fast food

Começo por dizer que não faço a mínima ideia do que estou aqui a fazer, pois que não sou relativista, nem sei o que isso seja, nem me encanta a moderação, que vistas turvas confundem com sabedoria. Também não me interessam Cavacos, Sócrates, Santanas, Eleições, ou quaisquer outras formas baixas e medíocres de vida. Posto isto, não me deixam de espantar esses artigozecos aí em baixo da analfapédia. De forma rápida, porque estou sem tempo:

O relativismo (não falo de Relativismo Moral) é um absurdo; o seu interesse reside apenas em ser um divertido passatempo, não mais do que isso. Posto isto, os sofistas não criaram relativismo nenhum, limitaram-se a cavar um fosso entre o nomos e a physis, isto é, entre a concepção aristocrática e a concepção democrática ("natural") do Estado. A relativizarem alguma coisa, relativizaram a lei, e estabeleceram aí a diferença entre o mundo aparente dos costumes e a Verdade. Nada disto é original: os sofistas são grandes herdeiros da poesia hedonista (Safo, Alceu, Simónides, etc.), da Filosofia e do Direito Natural Milesiano. Nem todos é certo.

Também interessante é perceber o movimento espiritual de onde brotaram os Sofistas, movimento esse que veio marcar para sempre a nossa cultura ocidental, onde, como dizia o outro, exceptas as forças cegas da Natureza, tudo, quanto neste mundo se move é grego em sua origem. E começou por sê-lo aqui, com os Sofistas.

Com licença, até à próxima.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Depois de dia 11 em Lisboa.....

Ou Santana Lopes perde e concorre novamente à liderança do PSD.........

Ou António Costa não ganha e será um dos Ministeriaveis de Socrates para a nova legislatura..

Uma coisa é certa : Quem perder vai continuar a andar por aí...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Qual o grau de moderação?


O Presidente da Republica é um moderado???

O que foi o relativismo II

O relativismo é algo que é contrário ao absoluto. É relativo. Não tem 100% de verdade.

O relativismo é o ponto de vista oposto ao etnocentrismo, que leva em consideração um ponto de vista em detrimento dos demais.

"relativismo cognitivo não consiste apenas em afirmar que a verdade (ou a justificação) de toda crença é relativa a princípios e padrões de um sistema de regras de evidência; trata-se ainda de recusar a suposição de um sistema absoluto, neutro (independente) e universal em relação ao qual toda crença possa ser julgada" - fonte Wikipedia

O que foi o Relativismo?

Foi uma corrente filosófica defendida pelos sofistas que nega a existência de uma verdade absoluta e defende a ideia de que cada indivíduo possui sua própria verdade....

Nasce hoje o blogue Relativistas Moderados . Neste espaço pretendemos discutir tudo o que se passa à volta da filosofia, do mundo, da sociedade, do país.

Será um blogue sem regras, e aberto a quem quiser participar......